Chile, 2.600 metros de altitude, no meio do deserto de Atacama, um dos lugares mais secos do mundo. Desde 1998, Paranal é o berço de um gigante cercado de siglas: trata-se do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), um VLT (Very Large Telescope) do ESO (European Southern Observatory) — consórcio de 14 países europeus com orçamento de € 135 milhões por ano para astronomia. O atual VLT é formado por 4 telescópios de 8,2 metros, que registram sinais emitidos pelos corpos celestes 4 bilhões de vezes menores que os visíveis a olho nu. Quando peço um exemplo da potência de uma dessas máquinas, o astrônomo sorri e me responde: “Se você enquadrar a Lua, pode ver um homem. Em tamanho real”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Baah!! Comente aì!!!!